EVOLUÇÃO DA TERRA E A ORIGEM DO HOMEM

EVOLUÇÃO HUMANA

Aula 01 - O Reino Monera - Bactérias e Algas Azuis

Filme 01 - As Bactérias - Tire suas Dúvidas Filme 02 - As Bactérias

Aula 02 - O Reino Monera - Doenças Bacterianas

Filme 01 - Doenças Bacterianas Filme 02 - Doenças Bacterianas

Aula 03 - Intoxicação Alimentar

Intoxicação Alimentar

Aula 01 - Reino Protoctista

Filme 01 - Reino Protoctista Filme 02 - Biologia do Reino Protista

Aula 02 - Vida dos Protoctistas - Protozoários

Filme 01 - Biologia das Amebas - Rizopodes Excelente video (sem áudio)Observe os movimentos da ameba : Filme 02 - Caracteristicas dos Ciliados Filme 03 - Ciliado - Paramecio (sem audio)

Aula 03 - Protozoarios Parasitas

Filme 01 - Classificação e Protozoarios parasitas 01 - Filme 02 - Doenças Causadas por Protozoários (continuação - Malária)

Aula 04 - Leishmaniose -

Aula 05 - Doença de Chagas

Filme 01 - Historico da Doença de Chagas

Aula 06 - Amebíase e Giardíase

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bactérias patogenicas: Vibrio parahaemolyticus

VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS


1. Descrição da doença - gastroenterite associada ao V. parahaemolyticus é o nome da doença causada por este organismo. Diarréia líquida, cólica abdominal, náusea, vômitos, dor de cabeça, febre e calafrios são sintomas que podem estar presentes na infecção por este organismo. Ocasionalmente, diarréia com sangue ou muco pode ser observada. A doença é geralmente leve ou moderada, embora alguns casos podem requerer hospitalização. A duração da doença pode variar de 2 a 7 dias. Infecção sistêmica e morte raramente ocorrem. A doença é causada quando o organismo fixa-se no intestino delgado dos indivíduos e excreta uma toxina ainda não identificada. A dose infectiva para causar a infecção é geralmente maior que 1 milhão de organismos, podendo ser menor quando se faz uso de antiácidos.



2. Agente etiológico - Vibrio parahaemolyticus e outros Vibrios marinhos que podem veicular doenças através dos alimentos - Vibrio spp. Foram identificados 12 diferentes grupos de antígeno "O" e aproximadamente 60 diferentes antígenos tipo "K". Cepas patogênicas são geralmente capazes de produzir uma reação hemolítica característica - fenômeno de Kanagawa. A bactéria patogênica ou não patogênica é freqüentemente isolada de estuários e ambiente marinho e de peixes e moluscos vivendo neste meio.



3. Ocorrência - casos esporádicos e surtos têm sido registrados em várias partes do mundo como Japão, Sul da Ásia e Estados Unidos, ocorrendo principalmente em meses quentes. Não há dados sobre a freqüência do patógeno Brasil.



4. Reservatório - o meio ambiente marinho é seu habitat natural. Nos meses frios pode ser encontrado no lodo marinho; nos meses quentes são encontrados livremente na água do mar ou nos peixes e moluscos.



5. Período de incubação - Entre 12 e 24 horas após a ingestão de alimentos contaminados, podendo, contudo os sintomas iniciarem em uma faixa de 4 a 30 horas.



6. Modo de transmissão - ingestão de produtos do mar crus ou mal cozidos, ou por contaminação cruzada no preparo de alimentos ou pela higienização dos alimentos com água do mar. A permanência em temperatura ambiente por um determinado período permite a multiplicação dos organismos no alimento na dose infectiva que causa a doença.



7. Susceptibilidade e resistência - susceptibilidade geral.



8. Conduta médica e diagnóstico - o diagnóstico é confirmado pelo isolamento de vibrios Kanagawa-positivo de fezes de pacientes em meio apropriado ou do alimento incriminado epidemiologicamente (> 105 organismos por grama - freqüentemente de frutos do mar).



9. Tratamento - hidratação oral ou endovenosa podendo requerer tratamento com antibióticos nos casos hospitalizados.



10. Alimentos associados - peixes e moluscos (em geral, ostras), crus ou mal cozidos. Há uma correlação entre a doença e o consumo dos alimentos nos meses quentes do ano. Refrigeração imprópria dos alimentos contaminados ou permanência deles em temperatura ambiente que favoreça a proliferação dos microrganismos.



11. Medidas de controle - 1) notificação de surtos - a ocorrência de surtos (2 ou mais casos) requer a notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação das fontes comuns e o controle da transmissão através de medidas preventivas e educativas. Orientações poderão ser obtidas junto à Central de Vigilância Epidemiológica - Disque CVE, no telefone é 0800-55-5466. 2) medidas preventivas – consumo de produtos adequadamente cozidos ou refrigerados; educação dos manipuladores de alimentos sobre os fatores de risco/proliferação e contaminações cruzadas. 3) medidas em epidemias – investigação dos surtos e identificação de fontes de transmissão; conscientização da população sobre os riscos de ingestão de produtos do mar crus e outras medidas sobre o preparo de alimentos.





12. Bibliografia consultada e para saber mais sobre a doença



1. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Control of Communicable Diseases Manual. Abram S. Benenson, Ed., 16 th Edition, 1995, p. 189-191.

2. FDA/CFSAN (2003). Bad Bug Book. Vibrio parahaemolyticus. URL: http://www.cfsan.fda.gov/~mow/chap9.html





Texto organizado pela Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, abril 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário