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quinta-feira, 7 de abril de 2011

As Superbactérias


O uso indiscriminado (abusivo) dos antibióticos desde sua industrialização promoveu uma seleção natural das bactérias patogênicas (causadoras de doenças). Por isso as populações atuais desses micróbios são bastante resistentes aos medicamentos. Muitas vezes torna-se quase impossível combatê-las e para tanto é preciso usar antibióticos tão poderosos que causam problemas ao próprio paciente, como danos ao fígado ou tecido ósseo.

Os dentes por serem de natureza óssea costumam ser muito afetados, principalmente nas crianças antes da mudança da dentição. Isso acontece porque os dentes definitivos ainda estão em formação, daí a maior sensibilidade aos antibióticos.

Mas por quê? O tempo de ação irá depender de vários fatores , normalmente não considerados pelo leigo. Se a pessoa ingere uma penicilina ou uma amoxilina por 3 ou 4 dias, quando normalmente passam os sintomas, não cumpriu o tempo necessário para "destruir" as supostas bactérias, logo se transformou num criadouro de superbactérias (aquelas da seleção natural). E esse mesmo cidadão sai espirrando por aí.
A ingestão indiscriminada de antibióticos é um dos maiores crimes que se pode cometer contra a humanidade. Cada vez que um de nós toma remédios por automedicação ou interrompe o tratamento está criando a oportunidade para novas doenças se desenvolverem na população. Um exemplo clássico é a TMR ou Tuberculose multirresistente, um tipo de tuberculose na qual o bacilo é tão resistente que nenhuma droga conhecida consegue atacá-lo com eficiência. Normalmente a doença se desenvolve porque a pessoa não ingeriu a medicação o tempo correto (oito meses). A interrupção do tratamento se dá quando cessam os sintomas, mas enquanto isso o bacilo vai se multiplicando com uma resistência muito maior.
Divulgue este alerta, é importante. As pessoas que utilizam medicamentos sem orientação médica não sabem que podem mascarar a verdadeira doença ou piorá-la. Uma gripe, por exemplo, não é motivo para ingerir antibióticos, a receita caseira ainda é o melhor remédio: vitamina C e cama!

O que é Seleção Natural?


A seleção natural é o mecanismo pelo qual os seres mais resistentes, aqueles que já possuem características vantajosas, são selecionados pela natureza, isto é, conseguem sobreviver às pressões do ambiente. No caso, as bactérias mais resistentes sobrevivem e assim continuam a se reproduzir. À medida que novas drogas vão sendo utilizadas, as populações dos microorganismos apresentam cada vez mais resistência a diversos antibióticos. Assim surgem as superbactérias. O mecanismo da seleção natural foi descrito por Charles Darwin ainda no século XIX, logo após uma longa viagem por todo o planeta. Embora Darwin não conhecesse as leis da genética ou os princípios da hereditariedade, percebeu que as populações apresentavam indivíduos diferentes, e por este motivo podiam resistir às mudanças que ocorrem continuamente no ambiente.
Fonte: http://www.escolademestres.com/index.php?option=com_content&view=article&id=7:as-superbacterias&catid=6:ciencia-e-quotidiano&Itemid=8

Veja os Filmes Relacionados A Superbactéria:



A superbactéria e o medo de contágio

O alerta sobre o aparecimento de uma superbactéria resistente a quase todos os antibióticos e capaz de se espalhar pelos países do globo suscitou o medo do surgimento de uma nova pandemia – poucos dias após o anúncio da OMS sobre o fim da pandemia de gripe A (H1N1). Especialistas consultados por VEJA.com acreditam que a situação merece atenção, mas não há necessidade de alarmismo e mudanças no cotidiano das pessoas. “É preciso esclarecer para a população que o conceito de ‘super’ bactéria não quer dizer que é uma bactéria capaz de destruir tudo e deixar todos doentes. É um termo que utilizamos para explicar que é uma bactéria resistente a antibióticos”, explica Luiz Fernando Aranha Camargo, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Em artigo publicado pela revista científica Lancet na quarta-feira, um grupo de cientistas chamou a atenção para o isolamento de um gene (NDM-1) em dois tipos comuns de bactérias - Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli (E.coli). Essa mutação é responsável por tornar as duas bactérias resistentes aos principais grupos de antibióticos, os carbapenens – normalmente utilizados como última tentativa em tratamentos de emergência em pacientes em que os antibióticos não fazem mais efeito.

De acordo com os cientistas britânicos, as bactérias foram levadas ao Reino Unido por pacientes que viajaram à Índia e ao Paquistão para a realização de cirurgias eletivas (cirurgias que podem ser agendadas), inclusive estéticas. “É uma bactéria que pode viajar por causa da globalização, mas ela é transmitida dentro de um ambiente hospitalar”, explica Camargo.

Segundo Ana Gales, professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o grande problema de infecções causadas por bactérias como essas é que geralmente “restam pouquíssimas opções terapêuticas”. Há uma disponibilidade bastante restrita de drogas para o tratamento de infecções por bactérias resistentes e faltam estudos na área para saber sobre a eficácia delas.

“A necessidade por novas opções terapêuticas para o tratamento de infecções por bactérias multirresistentes é reconhecida pela comunidade científica. Tanto que existe uma iniciativa da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas, que resumidamente sugere que os governos americano e europeus se comprometam no desenvolvimento de pelo menos novas dez drogas antimicrobianas até 2020”, explica Gales.

Prevenção – Em tese, o controle da resistência bacteriana é simples: pode ser feito a partir do o uso de luvas e aventais, até a simples higienização das mãos. A dificuldade é que nem sempre as orientações são seguidas. “A resistência bacteriana é um problema de saúde pública. Qualquer pessoa pode ser vítima de um acidente, ou ter câncer, necessitar de internação hospitalar e acabar adquirindo uma bactéria multirresistente”, diz Gales.

Para Camargo, os hospitais precisam ficar atentos ao alerta emitido pela Lancet. “Os hospitais precisam atualizar seus mecanismos para que estejam prevenidos quando essas bactérias chegarem ao país”, afirma.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/a-superbacteria-e-o-medo-de-contagio em 07 de abril de 2011

O que é Resistencia aos Antibióticos? Entenda assitndo ao filme acessando um filme disponível no link http://veja.abril.com.br/galerias-infograficos/afp/BacteriaAntibioticosPT1308/resistencia-antibioticos.shtml

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